Cabide vira mídia ecológica
A curiosidade de um alemão pelo destino dado aos tradicionais cabides de arame usados pelas lavanderias para entregar as roupas aos clientes levou-o a desenvolver uma alternativa sustentável para o produto. A preocupação com danos causados ao planeta resultou na criação do GreenHanger, cabide feito de material reciclado que também funciona como uma opção de mídia.
O apetrecho foi lançado na Alemanha há dois anos e utilizado por anunciantes como Volkswagen, Nivea e Citibank. Desde então, foi para países do Leste Europeu, Inglaterra, França e Austrália, chegando no final do ano passado ao Brasil pelas mãos de Paulo Andreoli, que tem a licença para trabalhar a marca aqui. "O cabide é uma mídia segmentada que vai da lavanderia para a maçaneta na porta do quarto das pessoas e depois para o próprio armário", conta o empresário.
Os primeiros clientes da empresa foram o Grupo Bimbo, que realizou uma ação com 100 mil cabides promovendo a marca Rap10, e a Unilever, também com 100 mil cabides para o produto Rexona Invisible Man. A Unilever, por sinal, fechou contrato de um ano que prevê a utilização de 1 milhão de peças. Já o Carrefour lançará em breve uma campanha para divulgar as ações da loja Bairro Santo Amaro. A rede estampará em 10 mil cabides anúncios com 10% de desconto para os produtos da linha Viver.
"Temos o compromisso de vender 500 mil cabides no primeiro ano, o que deve gerar um faturamento de R$ 750 mil a R$ 1 milhão", conta Alnir Bonato, diretor geral da GreenHanger in Home Media. A empresa tem uma rede de 1,5 mil lavanderias cadastradas em São Paulo (capital, ABC e interior), Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Além da matriz na capital paulista, a empresa conta com escritório de vendas em Ribeirão Preto e um representante no Rio de Janeiro. O plano é inaugurar, até o fim do ano, escritórios em Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.