O Instituto Inhotim, maior complexo aberto de arte contemporânea do mundo, realiza a sua primeira campanha. A criação foi assinada agência pela agência mineira Filadélfia Comunicação, com produção da Zeppelin Filmes.
Intitulado "Síndrome de Sthendal", o objetivo do filme é transmitir o efeito que o Inhotim, localizado em Minas Gerais, causa nas pessoas. A síndrome de Sthendal trata-se de um fenômeno nomeado a partir do escritor francês Stendhal que descreveu uma série de sintomas como falta de ar, palpitação e até desmaios, nas pessoas que se depararam com as obras da Galleria Uffizzi, em Firenze, no ano de 1817.
As cenas mostram pessoas desmaiadas em toda uma cidade. "As imagens fazem referência à arte contemporânea feita com corpos", explica Carlos Manga Jr, diretor de cena. Em seguida a multidão se levanta até que se descobre que uma pessoa literalmente caiu para trás ao contemplar uma das obras de Inhotim.
O filme que estreia em Minas Gerais, no domingo, 5, foi produzido em três dias. Contou com mais de 800 pessoas no elenco e mais de 100 pessoas na produção. A ação foi realizada com apoio local da TV Alterosa e ainda a parada absoluta do principal cruzamento de Belo Horizonte, a Praça 7, e de vias de acesso à cidade.
Na segunda-feira, 6, o filme estreia no Rio de Janeiro e no dia seguinte em São Paulo, em TV aberta e fechada. A campanha também será exibida em Curitiba, Brasília e Recife.
Com criação Dan Zecchinelli, Hellen Mundim, Renê Bionor, João Paz e direção de cena de Carlos Manga Jr com produção executiva de Pedro Bueno.