Permitir que seus vídeos sejam vistos pela TV é um dos principais
desafios do YouTube, site colaborativo do Google. "Podemos dizer que a
TV é nossa última fronteira", afirmou Francisco Varela, gerente de
desenvolvimento de negócios do YouTube, em evento que o Google realiza
em Buenos Aires. Segundo ele, para os fabricantes de set up boxes o que
importa é o custo e isso inviabiliza, por exemplo, o uso de flash nas
TVs. "Em celular, o que acontece é exatamente o contrário", disse
Varela.
Os primeiros passos para vencer a barreira da TV foram
dados no ano passado, quando o Google lançou o youtube.com/XL. O
endereço virtual conta com 97% do catálogo do YouTube tradicional e
está disponível em aparelhos de empresas como LG, Samsung, Sony,
Philips, Panasonic e Tivo. A página, porém, conta com botões maiores.
"A forma como o consumidor vê TV é diferente da forma como ele assiste
a vídeos na internet", comentou Varela. O controle remoto também
dificulta o trabalho do YouTube - mas os primeiros modelos com teclado
embutido já começam a surgir.
Ao mesmo tempo, o site de vídeos
busca novas formas de ganhar dinheiro, além da publicidade. Uma
experiência inicial foi realizada no Festival de Filmes de Sundance, em
janeiro nos Estados Unidos, quando o site possibilitou o aluguel de
cinco vídeos pela internet. Varela contou ainda que a empresa "entra
devagar" no segmento de streaming e disse que essa pode ser uma
ferramenta poderosa principalmente na área de eventos esportivos.
Fonte: Meio & Mensagem Online