Alexandre Gomes faz infláveis de todos os tamanhos e formatos. Balão, balde de gelo, bate-bate, joão-bobo e até furadeira e barra de chocolate. A estratégia é fazer peças promocionais, procuradas o ano todo, para fixar a marca de empresas. “A gente tem pedidos o ano inteiro, devido a shows e eventos. É um mercado que está crescendo cada dia mais”, diz o empresário.
Ele começou com R$ 10 mil. No início, terceirizava toda a produção, e só depois comprou equipamentos. A matéria-prima é o plástico flexível. Ele é cortado de acordo com o molde, recebe a válvula de enchimento e é soldado numa máquina por alta frequência. Depois, é só encher a peça.
Os infláveis pequenos têm mercado especial. São minipeças a partir de 10 centímetros. Porta-celular, encosto para cabeça e almofada. A concorrência é pequena, porque são difíceis de fazer. Para cuidar da produção, o empresário contratou o técnico Wanderlei Zanesco, com experiência em grandes empresas. “A solda tem que estar muito bem regulada, o calor, e o ar também, a pressão. Então, com esses três fatores, a gente consegue ter um bom rendimento”, diz o gerente de produção Wanderlei Zanesco.
A margem de lucro das peças pequenas é quase o dobro das maiores. Hoje, os mini representam 50% do faturamento. “Devido à procura e poucas empresas produzindo, conseguimos ter um lucro excelente com os mini-infláveis”, confessa Alexandre.
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